sexta-feira, 4 de junho de 2010

"Quem se beneficia com a bancarrota da Europa?"

Do Cubadebate.

¿Quién se beneficia con la bancarrota de Europa?

18 MAYO 2010
Un poder inmenso y una despótica dominación económica está en manos de los que controlan el dinero. (S.S. Pío XI)

El efecto “dominó” de la quiebra el 15 de setiembre de 2008 de uno de los más grandes bancos de inversión norteamericana, Lehman Brothers contagió a Europa y la arrojó a “una de las peores crisis desde la Segunda Guerra Mundial e incluso desde la Primera, de 1914″. Así lo tuvo que aceptar el presidente del Banco Central Europeo, el francés Jean-Claude Trichet, el mismo banquero que aseguró a los 16 miembros de la eurozona después de estallar la burbuja financiera norteamericana en 2008, indicando que Europa estaba “blindada de la recesión norteamericana”. Trichet hora señala como culpable a EE.UU., y dice que “los mercados financieros ya no funcionan”.

¿Tenía que suceder la bancarrota de Grecia, la quiebra de las instituciones financieras en España, Irlanda, Portugal e Italia, (llamados el grupo PIGS), sin mencionar a los nuevos socios de la Unión Europea como Bulgaria, Rumania, Lituania, Letonia, Estonia etc, para que los líderes del viejo continente se dieran cuenta de la crisis?. La respuesta es no. Los promotores de la Unión Europea y de la eurozona, Alemania y Francia sabían que los integrantes del grupo PIGS no tenían condiciones para su incorporación al euro. Pero les venció la ambición del poder.

Grecia ya estaba quebrada desde la Segunda Guerra Mundial, cuando EE.UU. impidió el avance del movimiento socialista ya que era un enclave importante militar en el Mediterráneo. Desde 1947 hasta 1974, la economía y la política de Grecia estaba bajo control directo del Departamento de Estado. El surgimiento del movimiento popular en 1960 indujo a EE.UU. a promover el golpe de Estado que barrió con toda la oposición a sangre, fuego y torturas. La película de Costa Gavras, “Z” representa un gran testimonio del terror y la represión. Cuando el parlamento griego emitió la nota de protesta al gobierno norteamericano en 1964, por su intervención, el presidente Lindón B. Jonson contestó “Fuck your parliament and your constitution. América is an elephant”.

Fue precisamente este elefante, que con la sumisión de la elite gobernante, el que hizo enrolarse a Europa en la OTAN y la hizo adoptar el sistema económico neoliberal globalizado, induciendo a sus banqueros a lanzarse en la misma burbuja. Fueron sus escuadrones de especuladores como Goldman Sachs que facilitaron el fraude presupuestal al grupo PIGS para que entraran en eurozona a sabiendas de su próximo colapso financiero y el debilitamiento de la Unión Europea.

Esto es lo que necesitaba Norteamérica para su hegemonía. Por ejemplo Grecia ahora es prácticamente propiedad de Goldman Sachs, del FMI y de los bancos alemanes y franceses, los que les están imponiendo a Grecia y a sus compañeros del PIGS el plan “Consenso de Washington” que quebró en los años 1980 - 1990 a América Latina. Les están obligando a recortar los gastos sociales drásticamente, pero no los militares.

Sin embargo, en América Latina la reacción fue el despertar de la conciencia social, y hoy el dominio norteamericano es cada vez más débil.

Mientras tanto, el efecto burbuja financiera ya se cierne sobre Alemania y Francia, por eso envían el urgente paquete de rescate de 750 mil millones de euros para los Pigs. Pero aquí en EE.UU. sabemos cómo funcionan esas ayudas.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

O outro holocausto. De novo, bem debaixo dos nossos olhos.

Assista ao documentário no final da matéria. Imperdível!
Hasta!

Da Carta O BERRO
Por BBC, BBC Brasil, Atualizado: 31/5/2010 14:01

Entenda como funciona o bloqueio à Faixa de Gaza

A Faixa de Gaza vive sob bloqueio imposto por Israel desde que o grupo extremista islâmico Hamas assumiu o controle da região, em junho de 2007.
Israel quer enfraquecer o Hamas, pôr fim a seus ataques com foguetes contra cidades israelenses e resgatar o soldado Gilad Shalit. Mas muitas agências de ajuda humanitária dizem que a política serve apenas para punir civis.
A Anistia Internacional chamou o bloqueio de "punição coletiva" que resulta em uma "crise humanitária"; funcionários da ONU descreveram a situação como "preocupante" e como "sítio medieval", mas Israel diz que não há desabastecimento em Gaza, justificando que permite, sim, a entrada de ajuda no território.
O que entra e sai de Gaza, e que impacto isso tem?

O que entra

Na maior parte dos três anos desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza, os 1,5 milhão de pessoas da região contam com menos de um quarto do volume de importações que recebiam em dezembro de 2005. Em algumas semanas, muito menos do que isso chega à região, apesar de as importações em 2010 terem atingido entre 40% e 45% dos níveis pré-bloqueio.
Na esteira da chegada do Hamas ao poder, Israel afirmou que permitiria apenas a entrada de suprimentos humanitários na Faixa de Gaza. O país tem uma lista de itens que poderiam ser usados para fabricar armas, como canos de metal e fertilizantes.
Esses itens não podem entrar, à exceção de em "casos especiais humanitários". Não foi publicada, entretanto, qualquer lista do que pode ou não pode entrar em Gaza, e os itens variam de tempos em tempos.
A lista da agência da ONU de ajuda aos refugiados palestinos, a UNRWA, tem itens de uso doméstico que tiveram entrada proibida várias vezes, como lâmpadas, velas, fósforos, livros, instrumentos musicais, giz de cera, roupas, sapatos, colchões, lençóis, cobertores, massa para cozinhar, chá, café, chocolate, nozes, xampu e condicionador.
Muitos outros artigos - que vão de carros e frigideiras a computadores - quase sempre têm entrada recusada.
Materiais de construção como cimento, concreto e madeira tiveram entrada quase sempre proibida até o começo de 2010, quando uma pequena quantidade de vidro, madeira e alumínio foi autorizada.
Durante os seis meses de trégua entre Israel e Hamas que começaram em junho de 2008, e no começo de 2010, o volume e a gama de bens que entram em Gaza aumentou um pouco, com a chegada de caminhões de sapatos e roupas.
Israel diz que o Hamas desviou ajuda no passado, e que poderia se apropriar de materiais de construção para seu próprio uso. Agências de ajuda respondem afirmando que têm sistemas de monitoramento rígidos em vigor.

Alimentos

Agências de ajuda humanitária que operam em Gaza dizem que conseguem, em grande parte, transportar suprimentos básicos como farinha e óleo de cozinha para o território.
Mas a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês), diz que 61% dos moradores de Gaza vivem em uma situação de "insegurança alimentar".
Metade dos 1,5 milhão de moradores de Gaza depende da UNRWA e de seus suprimentos de comida.
A distribuição de comida pela UNRWA foi suspensa várias vezes desde junho de 2007, como resultado do fechamento das fronteiras ou de racionamento de comida.
Israel costuma dizer que as fronteiras são fechadas por motivo de segurança, usando como exemplo ocasiões em que palestinos atacaram os postos fronteiriços ou lançaram foguetes contra Israel.
Os pacotes de ajuda da UNRWA respondem por cerca de dois terços das necessidades alimentares dos palestinos em Gaza, e precisam ser complementadas por laticínios, carne, peixe, frutas frescas e legumes.
Alguns desses itens são cultivados localmente, outros têm entrada permitida, vindos de Israel, e outros são contrabandeados por túneis na fronteira de Gaza com o Egito.
Mas com o desemprego em 40%, segundo estima a ONU, alguns moradores de Gaza não podem comprar o básico, mesmo se eles estiverem disponíveis.
A UNRWA afirma que o número de moradores de Gaza incapazes de comprar itens como sabão e água potável triplicou desde 2007.
Uma pesquisa realizada pela ONU em 2008 revelou que mais da metade dos domicílios de Gaza vendeu o que tinha e depende de crédito para comprar comida.
Três quartos dos habitantes da região compram menos comida do que no passado, e quase todos estão comendo menos frutas, legumes e verduras frescos e proteínas, para economizar.
A operação militar de Israel em dezembro e janeiro de 2009 prejudicou significativamente a transferência de alimentos e sua distribuição, além de ter causado prejuízos à agricultura que a FAO estima estar na ordem dos US$ 180 milhões.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um terço das crianças com menos de 5 anos e de mulheres em idade fértil em Gaza estão anêmicos.

Combustível e energia

Em setembro de 2007, o governo de Israel declarou a Faixa de Gaza uma "entidade hostil", em resposta a ataques contínuos com foguetes contra o sul de Israel, e disse que começaria a cortar o nível de combustível importado pela região.
Falta de gasolina e diesel causaram grandes problemas. Carroças puxadas por burros são uma visão comum em Gaza. O combustível para carros entra por túneis, através do Egito.
De acordo com informação compilada pela Ong Oxfan, não entrou qualquer quantidade de gasolina ou diesel para veículos vindo de Israel desde de novembro de 2008 - à exceção de combustível usado por carros da ONU e de outros cinco outros carregamentos por navio, em três anos.
A quantidade de gás de cozinha com entrada autorizada geralmente varia entre um terço e metade da necessidade, segundo a Oxfam.

Eletricidade

O fornecimento de eletricidade a Gaza é composto por 144 Megawatts vindos de Israel, 17 Megawatts do Egito e o restante de uma usina controlada pela União Européia em Gaza, que pode gerar até 80 Megawatts.
O combustível para a usina é geralmente levado através do posto fronteiriço de Nahal Oz. A usina fechou por completo várias vezes por falta de combustível, porque o posto estava fechado. A usina ficou sem energia durante a maior parte da operação de Israel em janeiro de 2009, deixando dois terços dos moradores de Gaza sem energia, no pico da crise.
Desde o começo de 2008, a usina recebeu combustível suficiente para operar com apenas dois terços da sua capacidade - obedecendo a uma determinação da Suprema Corte de Israel, que estabelece a entrada de uma quantidade mínima de combustível em Gaza.
Números monitorados por agências internacionais mostram que a chegada de combustível caiu para seus níveis mínimos várias vezes na primeira metade de 2008.
No fim de 2009, a responsabilidade por custear o combustível foi transferida da União Européia para a Autoridade Nacional Palestina, baseada em Ramallah, na Cisjordânia. Em abril e maio de 2010, o fornecimento de combustível oscilou, e a usina conseguiu operar entre 20% e 50% de sua capacidade.
Os cortes de energia continuam frequentes. Uma pesquisa da Oxfam de abril de 2010 mostrou que havia casas em Gaza sem energia por 35 ou 60 horas por semana.

Esgoto e água

O bloqueio teve um enorme impacto na rede de esgoto e de abastecimento de água. A falta de componentes torna difícil a reforma da rede. O fornecimento de energia intermitente fez com que bombas elétricas precisassem de geradores, que, por sua vez, não tinham peças reserva.
A OMS diz que a Operação Chumbo Fundido piorou o que já era uma situação crítica. Antes da operação, segundo a organização, os moradores de Gaza tinham menos de metade da água que necessitam de acordo com padrões internacionais. Além disso, 80% da água que chegava ao território não tinha qualidade compatível com os padrões da OMS.
No auge dos combates em janeiro, metade da população de Gaza não tinha acesso a àgua encanada.
O organismo responsável pelo tratamento de esgoto em Gaza estima que ao menos 50 milhões de litros de esgoto mal ou não tratado seja despejado no mar diariamente.
Parte do esgoto de Gaza é armazenado em lagoas. Uma delas tranbordou em 2007, causando ao menos cinco mortes.

Negócios

De maneira geral, a ONU diz que o bloqueio causou "danos irreparáveis" à economia de Gaza. O desemprego aumentou de 30% em 2007 para 40% em 2008, de acordo com o Banco Mundial. A ONU afirma que se a ajuda fosse descontada, 80% dos moradores de Gaza viveriam na pobreza.
O bloqueio devastou o setor privado. Antes de 2007, cerca de 750 caminhões de móveis, produtos alimentícios, têxteis e agrícolas deixavam Gaza a cada mês, no valor de meio milhão de dólares por dia.
Sob o embargo, as únicas exportações permitidas foram as contidas em poucos camihões de morangos e flores - apesar de a situação ter melhorado levemente no começo de 2010, com a saída de 118 camihões entre dezembro de 2009 e abril de 2010.
Até a produção para necessidades locais foi praticamente paralisada, porque matérias primas raramente conseguem entrar. De acordo com a organização de defesa dos direitos humanos Gisha, pequenos conteineres de margarina têm entrada permitida para consumo doméstico. Baldes de manteiga, entretanto, não podem entrar - esses poderiam ser usados para manufatura industrial de alimentos.
Algumas empresas retomaram suas atividades usando produtos contrabandeados através dos túneis.
Antes do bloqueio, 3.900 empresas operavam, empregando 35 mil pessoas - em junho de 2008, apenas 90 funcionavem, empregando apenas 860, de acordo com o Centro de Comércio Palestino. A situação melhorou ligeiramente durante a trégua.
Os negócios de Gaza sofreram prejuízo estimado em US$ 140 milhões durante as operações militares de dezembro e janeiro, de acordo com o Conselho Coordenador do Setor Privado Palestino.

Agricultura

A agricultura também é um empregador importante, mas com as exportações em praticamente zero, milhares de toneladas de flores, frutas, legumes e verduras foram destruídos ou vendidos com prejuízo em mercados locais.
Outras áreas da indústria alimentícia também foram afetadas - por exemplo, o aumento dos custos de produção para pescadores aumentou o preço das sardinhas, e um avicultor teve que matar 165 mil pintos, porque não tinha combustível para as incubadoras que os manteriam vivos.
A FAO afirma que árvores, campos, gado e estufas - no valor de US$ 180 milhões - foram destruídas na Operação Chumbo Fundido. A Autoridade Nacional Palestina estima que 15% das terras para cultivo na região tenham sido destruídas.
A FAO afirma ainda que as fronteiras fechadas são um enorme obstáculo para a reconstrução, com a falta de fertilizante, gado, sementes e equipamento agrícola.
Israel diz que em 2010 permitiu a entrada em Gaza de sementes de batata, ovos para reprodução, abelhas e fertilizantes que não poderiam ser usados em bombas.

Construção

Restrições a material de construção, em particular cimento, e componentes para máquinas, tiveram enorme impacto sobre projetos que vão de tratamento de água à abertura de sepulturas. A reconstrução de prédios e infraestrutura destruida nas operações de Israel de 2009 se tornou praticamente impossível.
A ONU diz que as restrições ao cimento tornaram impossível a reconstrução de 12 mil casas palestinas danificadas ou destruídas durante as operações israelenses.
A organização diz que não pôde construir escolas para abrigar 15 mil novos alunos - necessárias porque a população aumentou desde que o bloqueio começou.
Mesmo antes da operação Chumbo Fundido, todas as fábricas de material de construção tinham fechado (13 que fabricavam azulejos, 30 de concreto, 145 de corte de mármore e 250 de tijolos), e a construção de estradas, de redes de abastecimento de água e saneamento, de instalações médicas e casas foi paralisada.
Durante a trégua, alguns caminhões de cimento começaram a entrar em Gaza, mas o volume estava muito abaixo do necessário - e o fluxo parou, assim que a trégua ruiu.
Em março de 2010, Israel aprovou a entrada de material de construção para alguns projetos da ONU que estavam paralisados, mas o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que aquela era "uma gota em um balde" em comparação às necessidades.

Saúde

A OMS diz que o bloqueio levou a uma "piora das condições de saúde da população" e "à degeneração acelerada" do sistema de saúde.
Israel geralmente permite a entrada de remédios em Gaza. A OMS afirma que a falta de remédios é um problema, com 15% ou 30% dos medicamentos essenciais em falta ao longo de 2009.
O sistema de saúde também luta para obter componentes para suas máquinas e também com a falta de combustível para geradores.
Antes da operação Chumbo Derretido, Gaza tinha apenas 133 leitos hospitalares por 100 mil pessoas, comparados com 583 em Israel, e perdeu parte de sua capacidade durante os combates.
Seis hospitais sofreram danos, incluindo um prédio novo que foi totalmente destruído, e outro que perdeu dois andares inteiros. Gaza simplesmente não está equipada para tratar casos graves de saúde.
De acordo com dados israelenses, 10.554 pacientes e seus acompanhantes deixaram Gaza para obter tratamento médico em Israel desde 2009.
Mas a OMS afirma que em dezembro de 2009, foi negada ou atrasada permissão para entrada de 21% dos pacientes, e 27 morreram durante o ano, à espera de autorizações de Israel.
A fronteira de Rafah com o Egito está fechada desde junho de 2007, apesar de alguns casos médicos considerados especiais poderem cruzar o local.
Israel diz que é necessário uma inspeção cuidadosa, alegando que três pessoas com autorização médica para deixar o território planejavam, na verdade, atacar o país.
O governo israelense diz ainda que se ofereceu para facilitar a passagem de Israel para a Jordânia para palestinos que tiveram sua autorização recusada por motivos de segurança.

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Agora o Oliver Stone vai ser o cara mais odiado do mundo...

... mas eu diria que é um dos estadunidenses mais lúcidos que eu já ouvi falar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ao sul da fronteira

De Oliver Stone.

as moscas e as aranhas.

Já faz bastante tempo que deixei o blog para as moscas cuidarem... mas hoje, li uma notícia que me deixou triste, além das notícias trágicas (a absurdas) da Faixa de Gaza e além de tantas notícias trágicas que a gente lê todo o dia. Aliás, se a gente quiser, pode passar a vida procurando notícia desse tipo. Aliás (de novo), muitas vezes, não precisa nem procurar, é só olhar pro lado. Mas tem algumas coisas que a gente não consegue mesmo entender. Como é que um povo, que já passou por tudo o que os judeus já passaram na história, faz uma coisa dessas? Será que o ser humano nunca aprende com a História? Essa mesma, com letra maiúscula, que a gente insiste em relegar, já que na sociedade ultra moderna e ultra tecnológica, o passado é um mero acontecimento totalmente desprezível absolutamente e dispensável. Será?
Buenas, mas esse não era o assunto do início deste post. Na verdade, a notícia triste de que eu falava era sobre a morte de Louise Bourgeois, uma escultora francesa. Eu ouvi falar dela pela primeira vez num curso de desenho que fiz no Ateliê Livre, nem lembro o ano. O professor me indicou o trabalho dela como fonte de inspiração para o tipo de arte que eu buscava, já que Frida Kahlo já era uma referência meio óbvia demais... Falando assim, até parece que eu sou uma artista plástica. Só pra esclarecer, eu não sou. Nem de longe, de muuuuito longe. Eu só adoro, só isso.
Enfim, foi por intermédio desse professor que eu fui pesquisar sobre ela e gostei muito do trabalho que ela desenvolvia. Uma coisa meio sonho meio entranha... E agora, abro um site e vejo a notícia da morte dela. Uma pena. Mas também é legal ver gente que vive de verdade, cumpre sua tarefa e vai quando a pilha acaba, não antes.
Bom, é sobre ela essa notícia. Do Cubadebate.
Hasta!


Escultora Louise Bourgeois muere en Nueva York

La escultora Louise Bourgeois, quien exploró en sus obras los sentimientos más profundos de la mujer sobre el nacimiento, la sexualidad y la muerte, falleció el lunes. Tenía 98 años.

Bourgeois continuaba produciendo, sus últimas piezas las había terminado apenas la semana pasada, antes de que sufriera un ataque cardiaco la noche del sábado, dijo la directora de su estudio, Wendy Williams.

La artista plástica murió en el Centro Médico Beth Israel, en Manhattan, donde vivía, informó AP.

La escultora trabajó con una amplia gama de materiales en sus obras, en las que abordó temas relativos al cuerpo masculino y femenino, así como a las pasiones del hombre, entre ellas la ira, la traición e incluso el homicidio.

Su trabajo reflejó las influencias del surrealismo, del primitivismo y de los primeros escultores modernistas como Alberto Giacometti y Constantin Brancusi.

“En verdad me gusta preocupar y molestar a la gente (con el contenido de las obras)”, dijo la artista en 1984 al diario The Washington Post.

“Dicen que les molesta la doble genitalidad de mis nuevas obras. Bueno, a mí me ha molestado toda la vida. Una vez dije a mis hijos: ‘es sólo un asunto fisiológico, saben, eso del impulso sexual’. Fue mentira. Es mucho más que eso”, señaló.

Las obras de Bourgeois, quien nació en París en 1911 y luego obtuvo la nacionalidad estadounidense, eran casi desconocidas en el mundo del arte internacional hasta que cumplió 70 años, cuando el Museo de Arte Moderno de Nueva York montó en 1982 una muestra exclusiva de sus piezas.

“Esta no es una muestra fácil de comprender”, escribió el crítico de arte Grace Glueck en el diario New York Times. “La recompensa es un encuentro intenso con una artista que explora su psique al coste de gran peligro”.

En su libro “American Visions”, el crítico de arte de la publicación Time, Robert Hughes, la describió como “la madre del arte de identidad feminista en Estados Unidos. La influencia de Bourgeois en los artistas jóvenes ha sido enorme”.

En un intercambio de correos electrónicos en el 2008, The Associated Press le preguntó a Bourgeois qué consejo le daría a artistas jóvenes que apenas empiezan su carrera artística, sobre los cuales tuvo un gran impacto.

“Cuenta tu propia historia y serás interesante”, escribió. “No te contagies del mal verde de la envidia. No te dejes engañar por el éxito y el dinero. No dejes que nada se interponga entre tu arte y tú”.

El esposo de Bourgeois, el historiador de arte estadounidense Robert Goldwater, murió en 1973. La artista deja dos hijos, Alain y Jean-Louis, así como dos nietos y un bisnieto, dijo Williams.